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ANDRAS ATLASON
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ANDRAS ATLASON
MUSIC VIDEOS

Andras Atlason — Uníssono
05:39

Andras Atlason — Uníssono

Við ótta og bivan (“With fear and trembling”) and Uníssono (“Unison”) form a pair of songs Brazilian-Faroese composer Andras Atlason offers to the world. In a shift from his 2022 record Atlantis, these two singles manifest the most personal his music has ever gotten. They sing from the heart about the joys and the sorrows of one’s search for connection with God, with oneself and with others. They sing about doubting in faith, about trembling in duty and, lastly, about the hope for ultimate redemptive harmony through the plain exercise of Love. Both single covers are digital re-readings of The Dove, No. 1, a painting by Swedish artist and mystic Hilma af Klint. CREDITS Composition, arrangement, lyrics, mixing and mastering: Andras Atlason Bass guitar, piano, synths and vocals: Andras Atlason Drums: Flavio Coimbra Tenor sax: Rodrigo Capistrano Flute: Marcelo Oliveira Guitars: Xuxa Ramos Lyrics: Eu cheguei ao fim do teu sorriso E a chuva apagou a trilha pra voltar E você fez parecer difícil O sangue estancar na chaga a queimar Pra variar Discreta, a vida passa enquanto Peço em segredo ao Altíssimo Clarão Que haverá de aliviar meus tristes trítonos: “Rasga o silêncio e me mostra o diapasão Que afina nossas mágoas em Uníssono” Caminhando em Uníssono, contra todos os indícios Nosso paradoxo místico é o nosso sacrifício É o nosso sacrifício que queima no altar do destino que ainda vai chegar Me ensina a dançar, que eu ainda quero desfrutar Eu tentei recalibrar meu vício À luz da tua dor que inflama Pois você resiste ao meu feitiço Me chama pra dançar a dança ao luar Pra variar
Andras Atlason — Við ótta og bivan
04:11

Andras Atlason — Við ótta og bivan

Við ótta og bivan (“With fear and trembling”) and Uníssono (“Unison”) form a pair of songs Brazilian-Faroese composer Andras Atlason offers to the world in 2023. In a shift from his 2022 record Atlantis, these two singles manifest the most personal his music has ever gotten. They sing from the heart about the joys and the sorrows of one’s search for connection with God, with oneself and with others. They sing about doubting in faith, about trembling in duty and, lastly, about the hope for ultimate redemptive harmony through the plain exercise of Love. Both single covers are digital re-readings of The Dove, No. 1, a painting by Swedish artist and mystic Hilma af Klint. CREDITS Composition, arrangement, lyrics, mixing and mastering: Andras Atlason Bass guitar, piano, synths and vocals: Andras Atlason Drums: Flavio Coimbra Tenor sax: Rodrigo Capistrano Flute: Marcelo Oliveira Guitars: Xuxa Ramos LYRICS Líðandi minka vit burtur Til hjartans lastir Tigandi tola vit stormin Vit biðja og bíða Vit halda fram Vit halda á Still og burtur frá Stjørnan vísir á Mítt lagnukall Ímoti vindinum Eg orki ikki meir Eg vil sigla heim Og boða frá Mínum kalli Sum eitt tám Fyri mínum eygum Sveimar ein vónarsjón Av ótta og bivan Hetta támið Brennur míni eygu Eg styrki mína vónarsjón Við ótta og bivan Eg styrki mína vónarsjón English translation: We gradually shrink away To the burdens of the heart We silently endure the storm We pray and wait We go on We hold fast Calm and from afar The star indicates My destiny’s calling Upwind I can’t take it anymore I want to sail home And announce My calling Like a haze Before my eyes Roams an illusion Of fear and trembling This haze Burns my eyes I invigorate my illusion With fear and trembling I invigorate my illusion
Andras Atlason — Havið sang
05:13

Andras Atlason — Havið sang

"Havið sang" ("The sea has sung") is a musical setting of a poem written by Faroese poet H. A. Djurhuus (1883-1951). The words depict the relationship between the Faroese people and the waters that surround it – as a source of both sorrow and joy, of dangers and heroic journeys, motivating as many drinking songs as funeral psalms. It tells of a sea that sings to its people, and this is one attempt at picturing what such a song could sound like. "Havið sang" ("O mar cantou") é uma adaptação musical de um poema do poeta faroês H. A. Djurhuus (1883-1951). O texto retrata a relação entre o povo das Ilhas Faroe e as águas que o cercam — como fonte de tristezas e de alegrias, de perigos e de jornadas heroicas, motivando tanto canções báquicas quanto salmos fúnebres. O poema conta de um mar que canta para o seu povo, e esta é uma tentativa de traduzir esse canto escrito em música. Image credits Lithograph: Marius Olsen (mariusolsen.net) Music video conception, direction and cast: Andras Atlason (@andrasatlason), Natália Rodrigues (@yelyahnatalia) Video edition: Andras Atlason (@andrasatlason) Old Faroese footage: Gunnar Gunnarsson, James and Alf Cordiner, gentle courtesy of Heri Simonsen (youtube.com/channel/UChS1xjp6GzUmhTS77fYUy0g) Subtitling, Faroese-Portuguese translation & revision: Andras Atlason, Atli Ellendersen Raw Faroese chain dance footage: CaptainOates (flickr.com/photos/islandsofthemind/) under a Attribution 2.0 Generic (CC BY 2.0) Creative Commons license (creativecommons.org/licenses/by/2.0/). Changes were made to the original footage. Scan of the lithographic print: Sala de Digitalizações e Digital Humanities Universidade Federal do Paraná (courtesy of Paulo Astor Soethe) Music credits Poem "Havið sang" written by H. A. Djurhuus (1883-1951) Music composition, production and mixing: Andras Atlason (@andrasatlason) Mastering: André Prodóssimo (@andreprodossimooficial, @villasonorapro) Bass, keys and vocals: Andras Atlason (@andrasatlason) Guitars: Tatsuro Murakami (@tatsumurakami) Drums: Flávio Coimbra (@flavioccoimbra) Violin: Bettina Jucksch (@bettinajucksch) Flutes: Dumindu Dassanayaka (fiverr.com/dumindudassanay) "Havið sang" excerpt Havið sang um Føroyar í túsund, túsund ár – brúðarsong og líksálm, sang um gleðibros og tár. Ljóðið barst um skorarnar og fleyg um tindar hátt. Havið sang um Føroyar ta longu heystarnátt. (...) Havið sang um Føroyar sítt eyma mjúka lag - bivandi og higstrandi - og kvirr vit hoyrdu tað, sótu still á sandinum og vistu neyvan av, At vit bóru ástartrá til Føroya fría hav. Havið sang um Føroyar, og havið syngur enn, brýtur inn um skerstokk millum vásaklæddar menn. Fýkur fon um tindarnar og hvirlast hvítt um drang; syngur hav um Føroyar, sum havið altíð sang. Syng nú, hav um Føroyar, syng fagran song í kvøld, syng um stríð og váðaferð og tak so tíni gjøld. Fostraðir av brotinum og berginum í senn líta vit í ódnina, vit havsins royndu menn. Hoyrt vit hava havsins dun frá fyrstu vøggustund; og til tess vit berast út í deyðans langa blund, lýða vit á íðubrot og sjóvarfalsins drátt; eiga vit í barminum tí havsins megnarmátt. "O mar cantou" (tradução para o português: Andras Atlason/Atli Ellendersen) O mar cantou sobre as Ilhas Feroe por milhares, milhares de anos – leito de núpcias e salmo fúnebre, cantou de sorrisos e de lágrimas. O som foi levado aos penhascos e voou pelos altos cumes. O mar cantou sobre as Ilhas na longa noite de outono. (...) O mar cantou sobre as Ilhas a sua doce, terna melodia – trêmulos, soluçantes – e pacientes nós a ouvíamos, sentávamos plácidos na areia e mal sabíamos que ansiávamos pelo livre mar feroico. O mar cantou sobre as Ilhas, e o mar ainda canta, rompe a amurada entre homens de uniforme. O respingo se agita nos picos e risca brancos os rochedos; canta o mar sobre as Ilhas, como sempre o mar cantou. Ó mar, cante agora sobre as Ilhas, cante uma bela canção nesta noite, cante de lutas e venturosas jornadas e tome assim sua recompensa. Forjados tanto por grandes ondas como por escarpas, contemplamos a tempestade, nós, homens calejados do mar. Desde o berço ouvimos o rugido dos mares; e para tal somos levados ao longo sono da morte, escutamos a borrasca e o puxar da correnteza; daí guardamos no peito a pujança do mar. © TUTL Records 2022
Andras Atlason — Nos Portões de Atlântida
04:05

Andras Atlason — Nos Portões de Atlântida

Música e vídeo de Andras Atlason sobre letra de Alex Sugamosto. Defrontamos os portões de Atlântida. A Atlântida do mito, perdida nos jardins eternos de nossa história, da qual nosso pálido simulacro presente não oferece senão um tosco decalque. Entre os escombros, dispersa a poeira e desvendam-se diante de nossos olhos os largos portões de Atlântida, mas quem ousa dar o primeiro passo à frente? Music and video by Andras Atlason on lyrics by Alex Sugamosto. We're facing the gates of Atlantis. The one, mythical Atlantis, lost in the eternal gardens of our history, of which our pale present simulacrum isn't but a crude scrawl. Among the rubble, with the settling of the dust, the grand gates of Atlantis unveil before our eyes , but who dares to take the first step ahead? Image credits Lithograph: Marius Olsen (mariusolsen.net) Video direction: Andras Atlason (@andrasatlason) Video edition: Andras Atlason (@andrasatlason) Portuguese-Faroese translation: Atli Ellendersen Scan of the lithographic print: Sala de Digitalizações e Digital Humanities Universidade Federal do Paraná (courtesy of Paulo Astor Soethe) Music credits Poem "Nos Portões de Atlântida" written by Alex Sugamosto Music composition, production and mixing: Andras Atlason (@andrasatlason) Mastering: André Prodóssimo (@andreprodossimooficial, @villasonorapro) Bass, piano/keys and vocals: Andras Atlason (@andrasatlason) Drums: Flávio Coimbra (@flavioccoimbra) Guitars: Tatsuro Murakami (@tatsumurakami) Letra/Lyrics (Alex Sugamosto): "Viemos dos jardins eternos Morada e tempo original Agora, contudo, mais nada esperamos A terra agoniza debaixo do pó E as ilhas desertas cobertas de lama Seus homens caíram na inquinação. São as ondas mortas e as vazantes turvas (a lamentar) Na vida exposta Às flores vis do mal. São as ondas mortas e as vazantes turvas, mudas Vencida a Glória, nos portões de Atlântida. Nos vales sem luz e sem cor Qual cegos vagando pelo cais Cidades, contudo, soçobram agora A terra se entranha na escuridão E a ilha sonhada por sábios de outrora Deriva ao longe sem mais regressar. São as ondas mortas e as vazantes turvas (a lamentar) Na vida exposta Às flores vis do mal. São as ondas mortas e as vazantes turvas, mudas Vencida a Glória, nos portões de Atlântida." Faroese translation (Atli Ellendersen): "Komu vit frá ævigumurtagørðum Upprunabú og -tíð Mennú vit einki meir vænta Jørðin pínist í dusti Og oydnu oynnar undir í runu Fullu mennteirra í dálkingini. Bylgjurnar deyðar og fjøran gruggut (syrgjandi) Lívið óvartmóti Óndskapsins meinsku blómum. Bylgjurnar deyðar og fjøran gruggut, tigandi Heiðurin vunnin, við grindir Atlantis. Í ljós-og litleysum dølum Sum blindir vála á kaium Men býir nú søkka Jørðin melur seg inn í myrkrið Og í fyrndum av vísum droymda oyggin Rekur í fjarleikanuttan at venda aftur. Bylgjurnar deyðar og fjøran gruggut (syrgjandi) Lívið óvart móti Óndskapsins meinsku blómum. Bylgjurnar deyðar og fjøran gruggut, tigandi Heiðurin vunnin, við grindir Atlantis." © TUTL Records 2022
Andras Atlason — Í kulda sól
03:54

Andras Atlason — Í kulda sól

“Í kulda sól” (“Under the Cold Sun”) is a musical setting of H. A. Djurhuus’ poem “Roald Amundsen”, named after the distinguished historical personality often referred to as Scandinavia’s “last viking”. The short poem reflects upon the boldness and singularity of the Norwegian explorer in his eagerness to embrace the earth, arms streching to its poles north and south. A symbol of true grit and stoic attitude, his mental and physical strength brought his name to the history books while ultimately costing his life. “Í kulda sól” is a hymn written in his memory, less as a glorifying celebration of his legacy than as an attempt to portray the complex shades, the dramatic colours and the existential weight of a life lived under the all-encompassing, smoldering cold sun as it kisses the ends of the earth. Image credits Lithograph: Marius Olsen (mariusolsen.net) Video direction: Andras Atlason (@andrasatlason) Video edition: Andras Atlason (@andrasatlason) Faroese-Portuguese translation & revision: Andras Atlason and Atli Ellendersen Scan of the lithographic print: Sala de Digitalizações e Digital Humanities Universidade Federal do Paraná (courtesy of Paulo Astor Soethe) Music credits Poem "Roald Amundsen" written by Hans Andrias Djurhuus Music composition, production and mixing: Andras Atlason (@andrasatlason) Mastering: André Prodóssimo (@andreprodossimooficial, @villasonorapro) Bass, piano/keys and vocals: Andras Atlason (@andrasatlason) Drums: Flávio Coimbra (@flavioccoimbra) Guitars: Tatsuro Murakami (@tatsumurakami) Violin: Bettina Jucksch Lyrics: Hvør flýgur upp um jøkulsrond fram yvir køldu kavalond á mijðunátt í sól? So bilsin starir hvítabjørn - hvør heldur gjøgnum kavaódn at finna heimsins norðurpól? Og stormur fer um stinnan vong, har glitrar gler á hvørji spong - vil tyngja mann á fold. - Men norðanættin strembar hátt hon drakk úr vanda dirvis mátt, so stinn er sál - og sterkt er hold. Og hesin kring um knøttin fór, á suðurpólsins kneysum svór at fevna pól í pól. - Nú flýgur hann um jøkulsrond, fram yvir hvítu tagnarlond á miðjunátt, í kulda sól. Letra (Portuguese translation): Quem sobrevoa a beira da geleira percorrendo frias terras nevadas à meia-noite sob o sol? Tão perplexo fita o urso-branco – quem viaja através da nevasca atrás do polo norte da Terra? E o temporal atravessa a asa forte, lá cintila o gelo em cada tendão – quer sobrecarregar o homem no mundo. Mas o ponto norte alcança longe bebeu do perigo o poder da coragem, tão firme é a alma – e forte o corpo. E este ao redor do globo viajou, Pelos montes rochosos austrais jurou abraçar polo a polo. – Agora sobrevoa a beira da geleira, percorrendo taciturnas terras alvas à meia-noite, sob o sol frio. © TUTL Records 2022
Andras Atlason — Opiário
05:36

Andras Atlason — Opiário

“And at last, all I want is faith, peace and not having such confusing sensations. May God put an end to this! Open the locks — and comedies in my soul may I hear no more!”. Opiário (Opiarium) is a poem written by Álvaro de Campos, a heteronym conceived by Portuguese poet Fernando Pessoa (1888-1935). It’s an intimate monologue in which a man reflects upon his own hopelessness. An obsessive traveler who finds in opium the comfort to evade his ultimate destiny while drifting through the most uncertain destinations. Notwithstanding the horror, what starts out as a radical resignation to life in a world of shadows ends up with a prayer and a promise. Andras Atlason attempts to paint this portrait in sound. Image credits Lithograph: Marius Olsen (mariusolsen.net) Video direction: Andras Atlason (@andrasatlason) Video edition: Andras Atlason (@andrasatlason) & Natália Rodrigues (@yelyahnatalia) Portuguese-Faroese translation: Atli Ellendersen Scan of the lithographic print: Sala de Digitalizações e Digital Humanities Universidade Federal do Paraná (courtesy of Paulo Astor Soethe) Special thanks to Ingi Johannesen for kindly taking us for an incredible ride around the Faroese island of Vágar on his speedboat "Havfrúgvin", during which many of the scenes on this music video were shot. Music credits Poem "Opiário" written by Fernando Pessoa (1888-1935) Music composition, production and mixing: Andras Atlason (@andrasatlason) Mastering: André Prodóssimo (@andreprodossimooficial, @villasonorapro) Bass, piano/keys and vocals: Andras Atlason (@andrasatlason) Drums: Flávio Coimbra (@flavioccoimbra) Guitars: Tatsuro Murakami (@tatsumurakami) Lyrics (extract from "Opiário" by Fernando Pessoa): É antes do ópio que a minh’alma é doente. Sentir a vida convalesce e estiola E eu vou buscar ao ópio que consola Um Oriente ao oriente do Oriente. Ao toque adormecido da morfina Perco-me em transparências latejantes E numa noite cheia de brilhantes Ergue-se a lua como a minha Sina. Por isso eu tomo ópio. É um remédio. Sou um convalescente do Momento. Moro no rés-do-chão do pensamento E ver passar a Vida faz-me tédio. Fumo. Canso. Ah uma terra aonde, enfim, Muito a leste não fosse o oeste já! Pra que fui visitar a Índia que há Se não há Índia senão a alma em mim? Eu fingi que estudei engenharia. Vivi na Escócia. Visitei a Irlanda. Meu coração é uma avozinha que anda Pedindo esmola às portas da Alegria. Volto à Europa descontente, e em sortes De vir a ser um poeta sonambólico. Eu sou monárquico mas não católico E gostava de ser as coisas fortes. Deixe-me estar aqui, nesta cadeira, Até virem meter-me no caixão. Nasci pra mandarim de condição, Mas falta-me o sossego, o chá e a esteira. E afinal o que quero é fé, é calma, E não ter estas sensações confusas. Deus que acabe com isto! Abra as eclusas — E basta de comédias na minh’alma! Faroese translation (translated by Atli Ellendersen): Tað er áðrenn opiumið, at sál mín er sjúk. At merkja lívið mennir og veikir Og eg leiti eftir opium, sum uggar Eitt eysturland eystanfyri Eysturlond. Av sovandi morfinkenslinum Missi eg meg burtur í bankandi skygnum Og eina brillantfylta nátt Reisist mánin sum mín lagna. Tí taki eg opium. Tað er heilivágur. Eg eri løtunnar eftirbøtingur. Eg búgvi í tankanna leivdum Og at eygleiða lívið keðir meg. Eg royki. Møðist. Á, hevði loksins eitt land Langt í eystri bert verið í vestri! Hví fór eg á vitjan í India, sum er til Um bert sálin av India er í mær? Eg lat sum um eg las verkfrøði. Búði í Skottlandi. Vitjaði Írland. Hjarta mítt er sum ein omma sum gongur Og biddar við gleðinnar dyr. Komi ónøgdur aftur til Europa í vónini Um at gerast ein svøvngangandi yrkjari. Eg hoyri til kong, men eri ikki katolikkur Og mær dámdi at vera tað sterka. Lat meg vera her, í hesum stóli, Inntil teir koma at leggja meg í kistu. Eg føddist í kinverskum standi, Men mær vantar ró, te og teppi. Og, tá samanum kemur, vil eg trúgv, ró, Og vera hesar ørkymlandi kenslur fyriuttan. Má Gud gera enda á hesum! Opna byrgingina – Nóg mikið av glantrileiki í míni sál! © TUTL Records 2022
Andras Atlason — Krummavísur
04:32

Andras Atlason — Krummavísur

“Krummavísur” is an Icelandic song with text written by Jón Thoroddsen (1818–1868). A traditional Icelandic text and melody is presented in a radically new musical setting, with visuals recorded at the largest medieval building in the Faroe Islands. The music video confronts the mystical role assigned to the figure of the raven in Scandinavian popular imagination to the region's Christian heritage, depicting in new pale shades an old grim picture of this wise, but dangerous messenger of death. Image credits Lithograph: Marius Olsen (mariusolsen.net) Video edition: Andras Atlason (@andrasatlason) Video direction: Andras Atlason (@andrasatlason) & Natália Rodrigues (@yelyahnatalia) Scan of the lithographic print: Sala de Digitalizações e Digital Humanities Universidade Federal do Paraná (courtesy of Paulo Astor Soethe) Special thanks to Ingi Johannesen for kindly taking us for an incredible ride around the Faroese island of Vágar on his speedboat "Havfrúgvin", during which many of the scenes on this music video were shot. Music credits Text for "Krummavísur" written by Jón Thoroddsen (1818-1868) Music composition, production and mixing: Andras Atlason (@andrasatlason) Mastering: André Prodóssimo (@andreprodossimooficial, @villasonorapro) Bass, piano/keys and vocals: Andras Atlason (@andrasatlason) Drums: Flávio Coimbra (@flavioccoimbra) Lyrics: Krummi svaf í klettagjá, kaldri vetrarnóttu á, ::verður margt að meini:: Fyrr en dagur fagur rann, freðið nefið dregur hann ::undan stórum steini.:: Allt er frosið úti gor, ekkert fæst við ströndu mor ::svengd er metti mína.:: Ef að húsum heim ég fer heimafrakkur bannar mér ::seppi´ úr sorp að tína.:: Öll er þakin ísi jörð, ekki séð á holtabörð ::fleygir fuglar geta.:: En þó leiti út um mó, auða hvergi lítur tó; ::hvað á hrafn að éta.:: Á sér krummi ýfði stél, einnig brýndi gogginn vel, ::flaug úr fjallagjótum:: Lítur yfir byggð og bú á bænum fyrr en vakna hjú, ::veifar vængjum skjótum.:: Sálaður á síðu lá sauður feitur garði hjá, ::fyrrum frár á velli.:: Krunk, krunk, nafnar, komið hér, krunk, krunk, því oss búin er ::krás á köldu svelli.:: © TUTL Records 2022
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